Em um momento crítico para o meio ambiente e para a saúde pública, a Prefeitura de Porto Velho estava prestes a lançar uma campanha institucional destinada a conscientizar a população sobre as queimadas ilegais e criminosas que têm afetado severamente a qualidade do ar em nossa capital. As queimadas, que há anos devastam a floresta e enchem o ar de fumaça tóxica, têm causado sérios problemas respiratórios, especialmente entre crianças, idosos e outros grupos vulneráveis.
No entanto, essa iniciativa de utilidade pública, que poderia trazer benefícios significativos à saúde da população, foi abruptamente interrompida. A razão? Um pedido judicial movido pelo advogado Nelson Canedo, a mando do candidato a prefeito Léo Moraes, do partido Podemos. Utilizando-se de um processo na Justiça Eleitoral (número 0600259-79.2024.6.22.002/2° Zona Eleitoral), Moraes conseguiu barrar a veiculação da campanha publicitária.
O que poderia motivar um candidato a prefeito a impedir uma campanha tão vital? A decisão levanta sérias questões sobre as prioridades de Léo Moraes. Estaria ele mais preocupado em garantir vantagens eleitorais do que em proteger a saúde dos cidadãos de Porto Velho? Ao que tudo indica, a resposta parece clara.
A população de Porto Velho, que já sofre com o descaso e as consequências das queimadas, agora enfrenta a falta de informação crucial que poderia ajudá-la a se proteger. A suspensão da campanha pública, que visava alertar sobre os perigos das queimadas e promover ações de combate a esse crime ambiental, é um golpe duro para aqueles que já sofrem com os impactos devastadores das fumaças.
Léo Moraes precisa explicar à população de Porto Velho por que preferiu bloquear uma ação que claramente beneficiaria a saúde pública. Afinal, em uma campanha eleitoral, os interesses do candidato devem estar acima dos interesses da comunidade? Este episódio lança uma sombra sobre o compromisso do candidato com o bem-estar dos cidadãos que ele aspira a representar.
Em tempos de crise ambiental e de saúde pública, é essencial que nossos líderes coloquem as necessidades da população em primeiro lugar. Porto Velho precisa de uma liderança que esteja disposta a enfrentar os desafios de frente, e não de alguém que prioriza interesses eleitorais em detrimento do bem comum.